O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




domingo, 7 de agosto de 2011

ESTELA


Corri ao teu encontro sôfrega pelo brilho
rodopiante entre as flores do jardim te vi
Estela, brilhante a sorrir em mim
Todos os ventos pararam para apreciar meu bailado a ti
Estela, iluminada sombreando os passos
inebriantes que tomavam conta de mim
Estela, quão belas de brilhos te envaideces
morro e renasço a cada luz esfuziante
Amiga das horas sen nhoras
olha, ouça os sons de Tchaikovsky
Estela, não cessa teu brilho
vem comigo em desatino
bailar ao som do momento
santo, santo sacramento
Linda, passiva Estela
Corrompe-me, encanta-me
agora, hora se nhora alta
não apague teu brilho
fica em mim para sempre
ouve meus lamentos
quero esse momento.

Giselle Serejo, in Diálogos Poéticos, 2011


Um comentário:

Ianê Mello disse...

Amiga Gi,
que poema maravilhoso!
Tão tocante e delicado...
Vou ver se passo aqui depois para dialogar com você tão belos versos.

Estou muito feliz em tê-la aqui.

Grande beijo.

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