O Equilíbrio da Vida (TAO)


O excesso de luz cega a vista.


O excesso de som ensurdece o ouvido.

Condimentos em demais estragam o gosto.

O ímpeto das paixões perturba o coração.

A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isso, o sábio em sua alma

Determina a medida de cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas

Setas que apontam para o Invisível.



(Tao-Te King, Lao-Tsé)




quarta-feira, 2 de junho de 2010

Porque existo?!


Hoje…
Eu só queria
Perceber o motivo porque existo!
Descobrir caminhos
Que me levem à verdade…
Ou não?!
Metamorfosear-me
No vento que passa
E na chuva que cai.
No sol e no mar.
E navegar!...
Navegar sem rumo aparente.
Sem passado,
Sem futuro,
Nem presente.
Rumo ao longínquo horizonte.
Desta existência
Que procuro…
Ou não?!



Bravo

6 comentários:

Lou Albergaria disse...

BRAVO,

BRAVÍSSIMO!!!

ADOREI SEU POEMA!!!

DELICADO, ENCANTADO, LIVRE...

SUPER BEIJO!!!!

Marta Vinhais disse...

Não sei a resposta...
Às vezes, arrasto os pés...com pena de mim própria...
Outras, acho que não tenho tempo para fazer o que quero...
Acho que existo só para me contradizer....
E, aí, faz todo o sentido estar viva...

Beijos e abraços
Marta

acervopop disse...

Os motivos, as perguntas, as dúvidas...

Eis a vida de cada um,

Beijos e ótimo feriado,

Cria disse...

Impecável, amiga poeta !

Jairo Cerqueira disse...

Maravilhosa certeza do não saber.
Um abraço!

Jairo Cerqueira disse...

Maravilhosa certeza do não saber!
Um abraço.

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